domingo, 20 de junho de 2010

Livro União 90 Anos - Receita enviada e publicada em





Livro União 90 anos - edição especial do tradicional livro de culinária editado pela Cia. União. Traz 90 receitas enviadas por donas de casa, cozinheiras profissionais e amadoras, doceiras e quituteiras de todo o Brasil, escolhidas depois de testadas na cozinha experimental da União. Receitas simples e saborosas.

dados - culinária, receitas, isbn 85 7351 068 4, editora Cia. União, 1a edição, 2000, 180 págs., formato 15x21, peso 0,420, capa dura, estado : muito bom, ref. MB000804













Esta receita foi feita por mim para os meus filhos. Agora é da UNIÃO.



Surpresa de Morangos



Ingrediantes:

Doce
1 lata de leite condensado
3 gemas

Merangue
2 xícaras (chá) bem cheias de açúcar de confeiteiro (250g)
4 claras

Recheio
15 morangos grandes maduros lavados e secos



Dica para harmonização:


Oak Aged Vidal Blanc Icewine - Peller Estates

Produzido com 100% Vidal Blanc. Fermentado a baixas temperaturas para manter a concentração de fruta.
Cores - Amarelo Ouro

Aroma - geléia de pêssego, camadas de doce mel e doce de frutas tropicais, e dicas de pimenta branca.

Prova - Abacaxi, damasco, mel floral, laranja e especiarias cardamomo. Gotas de limão e carvalho.

terça-feira, 1 de junho de 2010

"Estou bebendo estrelas" Dom Pérignon



A História do Champagne


O Champagne é um vinho espumante originário da região de Champagne, que fica a 150 quilômetros de Paris. A sua descoberta é atribuída ao monge Dom Pérignon (1668-1715), cujo nome é hoje uma marca desse tipo de vinho. Ele era o responsável pelas adegas da Abadia de Hautvilleres, naquela região francesa e ficou curioso com a afirmação dos vinicultores de que certos tipos de vinhos fermentavam novamente depois de engarrafados. Acontece que, nesse processo, os gases estouravam as rolhas ou arrebentavam as garrafas. Dom Pérignon então experimentou garrafas mais fortes e rolhas amarradas com arame, conseguindo obter a segunda fermentação dentro do recipiente... e assim surgiu um vinho espumante e delicioso que depois seria batizado de Champagne.

No entanto, havia um problema com o vinho: os resíduos da segunda fermentação permaneciam na garrafa, fazendo com que a bebida tivesse uma aparência feia, o líquido turvo e não límpido como é hoje. Foi então que a célebre viúva Clicquot (Viuve Clicquot), que também virou uma marca de Champagne, inventou os processos de remuage (girar as garrafas) e dégorgement (degolar). No primeiro os funcionários da adega inclinam e giram as garrafas, fazendo com que os resíduos se descolem do corpo do recipiente e fiquem acumulados no gargalo. Aí então entra o dégorgement, que retira todas as impurezas, fazendo que o vinho fique límpido e transparente.

Até 1846, o Champagne era uma bebida de paladar doce, não existindo o seco (brut) ou o meio seco (demi-sec). Foi uma firma inglesa que primeiro encomendou um vinho espumante sem açúcar, durante certo tempo somente consumido na Inglaterra. Hoje o mundo inteiro (inclusive os franceses) aprecia e consome o Champagne seco, mais vendido que o doce.

Mesmo sendo criado no final do século XVII, só no reinado de Luís XV (1710-1774), o Champagne tornou-se uma bebida famosa. Sua amante, Madame Pompadour, que ficou conhecida também pelo apoio que dava às artes, exaltava a bebida. Dizem que a origem do formato das taças usadas para se tomar o vinho foi inspirada no formato dos seus seios. Que seja. Mas, durante a Revolução Francesa, o Champagne tornou-se uma bebida maldita por sua associação com a nobreza e o luxo da corte francesa. No Império de Napoleão o vinho foi reconduzido ao seu lugar de destaque. A primeira marca de luxo do Champagne (Cuvée de Prestige) foi feita por ordem do Czar Alexandre II, quando da ocupação da França pelas tropas russas. As primeiras embalagens foram feitas em garrafas de cristal puro. Daí a marca Cristal. O sucesso do vinho atingiu o apogeu na Bèlle Èpoque e a partir daí acabou conquistando todo o mundo.

Importante: pelo mundo há outros espumantes, porém não são chamados de Champagne.